Na dança suave que a brisa trazia,
sussurros de amor em cada amanhecer,
nas carícias do vento, em doce melodia,
acordes da vida, que faz renascer.
Nos campos floridos, um leve perfume,
ecos das promessas que o tempo guardou,
a brisa, amiga, em seu manto de plume,
leva os segredos que o peito criou.
Mas as horas passam, e a brisa se vai,
deixa na alma um suave pesar,
nemórias que dançam como um sonho audaz.
Em cada instante, uma lembrança a pairar,
Como sopro eterno que nunca se esvai,
e na essência do vento, um eterno amar.
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Tíitulo do texto: Um soneto em memória da brisa
Autor: Pedro Gallo
Texto pertence ao blog: Espelhos de Minas
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